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História de Ilhabela


Muito antes dos colonos chegarem a ilha já foi povoada por indígenas. A ilha era chamada por eles de Maembipe ou Mayembipe, que na língua tupi significa “local de troca de mercadorias e resgate de prisioneiros”, ou seja, uma espécie de zona neutra utilizada pelas tribos para negociações.

Os colonos chegaram no arquipélago em 20 de janeiro de 1502, Dia de São Sebastião. A expedição, que batizou a ilha de Maembipe com o nome do santo do dia, era composta por três caravelas, e dela fez parte Américo Vespúcio.
Um dos primeiros colonizadores da Ilha de São Sebastião foi o português Francisco de Escobar Ortiz, responsável pela construção do primeiro engenho de açúcar local.

O arquipélago foi muito usado por corsários e piratas como refúgio, o mais famoso foi o corsário inglês Thomas Cavendish, que ordenou um ataque na Vila de Santos e São Vicente durante a noite de natal.

Em 1805, a ilha de São Sebastião, que até então pertencia ao município de São Sebastião, foi elevada à condição de município pelo capitão-general Antônio José da Franca e Horta, quando recebeu o nome de Vila Bela da Princesa, em homenagem à filha mais velha do rei de Portugal, D. João VI. Os grandes artífices da emancipação foram o capitão Julião de Moura Negrão, o alferes José Garcia Veiga e o senhor de engenho Carlos Gomes Moreira.
Em 1940, por determinação do governo federal, Vila Bela mudou de nome e passou a chamar-se Formosa, que deixou os habitantes inconformados e iniciaram um movimento popular para mudar o nome. A partir de 1945, o município incorporou outras ilhas, passando então a chamar-se Ilhabela, evidenciando, em todos os nomes que recebeu, a beleza natural que domina a cidade.

Hoje, o arquipélago de Ilhabela, com área total de 348 Km2, compreende as ilhas de São Sebastião, dos Búzios, da Vitória, mais as ilhotas dos Pescadores, da Sumítica, da Serraria, das Cabras, da Figueira, dos Castelhanos, da Lagoa e das Enchovas. A área urbana do município localiza-se integralmente na Ilha de São Sebastião, existindo 18 núcleos de comunidades caiçaras tradicionais espalhadas pelo arquipélago, em locais de difícil acesso.


Fonte: “Conto, canto e encanto com a minha história.... Uma viagem pela história do arquipélago de Ilhabela” do autor: Nivaldo Simões